Sou o nada
Sem rumo
Lugar
Querendo algo
Para se aproximar
Sou o nada
Perambulando pela cidade
Buscando
Sem saber onde vai dar
Procurando
Se esquentar
O nada
Não saber
Onde vai chegar
Tudo está à volta
Nada até valorizar
Sendo um nada
Transparente
Cada um por si
Indigente
Robôs vêem se no dia
Anestesiados na madrugada
Deparar com covardia
Aproveitadores
Da vida sistematizada
Os excluídos
Os englobados
Manada desumanizada
Sou o nada
Vendo vejo tudo
Mãos atadas
Apenas uma forma
Forma apenas
Pena...
Que pena...
Angeline Dominguez - 2008
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